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Divisão de Artilharia Canet posando para foto na cidade de Monte Santo, base das operações do exército brasileiro na Guerra de Canudos. Na foto estão as temidas "matadeiras", apelido dado aos canhões Withworth 32, usados na última expedição militar enviada a Canudos, 1897 |
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Canudos ao norte, 1897 |
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Batalhão de Infantaria 1897 |
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Batalhão de Infantaria em ação 1897 |
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Jagunços, essa cena evidentemente se trata de uma simulação, e demonstra que a fotografia no século XIX buscava se assemelhar com o trabalho das pinturas, 1897 |
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Batalhão de Infantaria na trincheira, 1897 |
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Vista Parcial, segundo contagem do exército eram 5300 casebres |
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Batalhão de Trincheira |
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Ruínas de Canudos |
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Jagunço posa em frente de casa típica do arraial de Canudos |
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Igreja do Bom Jesus em Canudos |
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Canudos em chamas, depois da vitória do exército brasileiro |
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Prisioneiros de guerra, na maioria crianças e mulheres |
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Jagunço prisioneiro antes de ser degolado |
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Cadáver de Antônio Conselheiro, exumado pelo exército na ocasião da destruição do arraial de Canudos |
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Estátua de Antonio Conselheiro, no município de Canudos, BA |
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Ruínas do arraial de Canudos, em 2012, durante uma seca |
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Ruínas do arraial de Canudos, em 2013, durante uma seca |
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Desenho representando Canudos, antes da destruição (entre 1893 e 1897) |
No fim do século XIX, o sertanejo Antonio Vicente Mendes Maciel, conhecido então como Antonio Conselheiro, reuniu milhares de sertanejos pobres e desiludidos pelo sertão nordestino e fundaram, em 1893, o povoado de Belo Monte, que ficaria conhecido como Canudos (nome do município onde se localizava).
Por viverem à revelia do poder dos coronéis e se defenderem armados da ação de bandidos (muitos deles a serviço desses mesmo coronéis), o povoado de Belo Monte passou a atrair a atenção dos poderosos da região por não se submeterem a ninguém além do seu líder religioso e profeta Antonio Conselheiro. O estopim do conflito ocorreu em Outubro de 1896, quando alguns comerciantes de Juazeiro recusaram-se a entregar uma remessa de madeira pelas quais o povoado de Belo Monte já havia pago, os sertanejos de Belo Monte foram então buscar e tomar o produto à força.
Os líderes militares dos sertanejos de Canudos foram Pejeú e João Abade.
Quatro expedições foram enviadas para destruir o povoado de Belo Monte: as duas primeiras por forças estaduais foram destruídas pelos sertanejos, que ainda ficaram com o armamento dos derrotados, o governo central (então com capital no Rio de Janeiro) enviou a terceira expedição, negociar nunca foi uma opção, a terceira expedição, comandada pelo Coronel Antônio Moreira César, também foi derrotada pelos sertanejos de Canudos, por fim a quarta expedição, comandada Artur Oscar de Andrade Guimarães, destruiu o povoado de Belo Monte, executou os sertanejos sobreviventes e removeu as mulheres e as crianças da localidade para municípios próximos.
A ação das duas últimas expedições foram vistas e relatadas pelo jornalista Euclides da Cunha, que é hoje a principal fonte de estudo desses acontecimentos.
A alegação do governo republicano era que o povoado defendia a volta da monarquia e do imperador.
As ruínas foram alagadas com a construção de uma barragem finalizada em 1969, desde então apenas em tempos de secas severas é possível visualizar as ruínas do povoado de Belo Monte.
Até hoje, o lema do município de Canudos é "O sertanejo é antes de tudo um forte".
Para ler mais, comece por aqui:
- Sobre o município de Canudos
- Sobre a Guerra de Canudos
Para ver imagens da época e relatos de contemporâneos, veja isso:
- Documentário "Três Vezes Canudos"
Não se esqueça que você pode (e deve) pesquisar mais...
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